quarta-feira, 18 de abril de 2012



Why do we have to break down to know if it's real? Why do we have to hurt ourselves to learn how to feel? Why do we learn the right way by doing the wrong?

domingo, 8 de abril de 2012

Eu quase consegui abraçar alguém semana passada. Por um milésimo de segundo eu fechei os olhos e senti meu peito esvaziado de você. Foi realmente quase. Acho que estou andando pra frente. Ontem ri tanto no jantar, tanto que quase fui feliz de novo. Ouvi uma história muito engraçada sobre uma diretora de criação maluca que fez os funcionários irem trabalhar de pijama. Mas aí lembrei, no meio da minha gargalhada, como eu queria contar essa história para você. E fiquei triste de novo. Hoje uma pessoa disse que está apaixonada por mim. Quem diria? Alguém gosta de mim. E o mais louco de tudo nem é isso. O mais louco de tudo é que eu também acho que gosto dele. Quase consigo me animar com essa história, mas me animar ou gostar de alguém me lembra você. E fico triste novamente. Eu achei que quando passasse o tempo, eu achei que quando eu finalmente te visse tão livre, tão forte e tão indiferente, eu achei que quando eu sentisse o fim, eu achei que passaria. Não passa nunca, mas quase passa todos os dias. Chorar deixou de ser uma necessidade e virou apenas uma iminência. Sofrer deixou de ser algo maior do que eu e passou a ser um pontinho ali, no mesmo lugar, incomodando a cada segundo, me lembrando o tempo todo que aquele pontinho é um resto, um quase não pontinho. Você, que já foi tudo e mais um pouco, é agora um quase. Um quase que não me deixa ser inteira em nada, plena em nada, tranqüila em nada, feliz em nada. Todos os dias eu quase te ligo, eu quase consigo ser leve e te dizer: “Ei, não quer conhecer minha casa nova?” Eu quase consigo te tratar como nada. Mas aí quase desisto de tudo, quase ignoro tudo, quase consigo, sem nenhuma ansiedade, terminar o dia tendo a certeza de que é só mais um dia com um restinho de quase e que um restinho de quase, uma hora, se Deus quiser, vira nada. Mas não vira nada nunca. Eu quase consegui te amar exatamente como você era, quase. E é justamente por eu nunca ter sido inteira pra você que meu fim de amor também não consegue ser inteiro…

Eu quase não te amo mais, eu quase não te odeio, eu quase não odeio aquela foto com aquelas garotas, eu quase não morro com a sua presença, eu quase não escrevo esse texto. O problema é que todo o resto de mim que sobra, tirando o que quase sou, não sei quem é.

Tati Bernardi.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

happy b-day!

Queria deixar claro que estou aqui morrendo de sono, esperando dar 00:00 pra te desejar o devido parabéns como você tanta espera. É o seu terceiro aniversário e mais uma vez, cá estou eu, pensando no que escrever pra você. Não sei se falo das nossas inúmeras discussões bobas, das suas reclamação pelo meu comportamento desleixado e das minhas pelas suas cobranças de atenção infinita. Mas eu poderia falar também das nossas infinitas risadas, choros, apoio e palavras de consolo.. nem que seja "fudeu. ah amiga, tenha calma, pere, vamos pensar." Não sei se você lembra de todas as nossas aventuras, enrascadas, histórias e planos maléficos. Do nossa querido carnaval juntinhas hihih. Nascimento de Duda, Eva beach (tenso!), Boteco do chopp, as noites lá no apartamento, as bebedeiras e dores de cabeça do dia seguinte, meu aniversário e todos os outros que não foram citados mas nem por isso foram menos importantes. Enfim, é impossível pensar em você e não lembrar de tudo que já passamos, construímos e superamos. Três longos e felizes anos, viu? Só queria falar que te desejo tudo de melhor nesse mundo, que você é uma pessoa incrível (mesmo com suas crises estúpidas e que me dá vontade de te matar, ok?), que eu agradeço sempre por te ter na minha vida e que você sempre vai me ter, sou sua. ehehe! Viu como sou romântica? Amiga, parabéns! Muitas felicidades, que você continue assim, chatona e maravilhosa. Que venham mais e mais anos de amizade, obrigada por tudo. Minha amiga, irmã, metade.. te amo, muito!