sábado, 26 de fevereiro de 2011

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sempre fui fã dele. sempre esteve comigo, em tudo. nunca me deixou cair por completo, reconheço, me prejudicou algumas inúmeras vezes mas por outro lado.. não sei exatamente qual seria o por outro lado. nunca fui do tipo de demonstrar fraqueza, como diria Vinicius de Moraes: "é melhor ser alegre que ser triste, alegria é a melhor coisa que existe." dizer que eu tinha ou que tenho convicção nesse verso, é mentira. mas fazia e ainda faço por onde obter, graças a ele, claro! perdi as contas de quantas vezes me pediram, imploraram, suplicaram pra que eu esquecesse dele ou desapegasse mas não.. porque me livrar de algo que me fazia bem? não mesmo.. em alguns momentos, me afastei um pouco e senti saudade. doeu. me doeu bastante ficar afastada daquela força que só ele me proporcionava.. ele e alguns anjos, quis dizer, amigos. hoje eu posso dizer que nos demos férias.. estou deixando ele descansar um pouco, mas não sumir de vez. estou me acostumando a lidar com certas coisas sem ele e querendo ou não, ainda é necessário.. me manter em pé, não posso cair. ajoelhar ja é suficiente. espero que você não acabe comigo antes de eu acabar com você, orgulho!

sábado, 19 de fevereiro de 2011

NÃO!

não pensar, não lembrar, não querer. não, não, NÃO! bem simples né, quase querer o impossível.. eu disse quase. a força que eu estou fazendo pra colocar um "não" em qualquer pensamento que seu nome apareça não é brincadeira. bobagem. até parece que vai adiantar alguma coisa, como se você fosse desaparecer assim.. preferia dormir e esquecer de tudo isso. esquecer do dia em que eu tive a brilhante idéia de deixar você se aproximar com seu sorriso sonso e seu carinho indescritível, acreditando que nenhuma sensação estranha você iria me causar.. só se for em sonhos. não me pertube mais assim, não faça isso.. não dessa vez!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

chuva

 é como se lavasse a alma.. não consigo explicar. me dá uma sensação de renovação, me deixa triste. alegre. aliviada. nessa ordem mesmo, e eu fico parada observando da janela inúmeras gotinhas caindo e molhando o chão aos poucos. tenho vontade de ligar o som e ouvir aquela musica, possivelmente, a nossa musica mas não, fico atenta ao barulhinho.. tão leve, tão tranquilo. ah, que sensação boa. em alguns minutos começo a lembrar de quando colocava barcos de papel na água, iam escorregando e fazendo o meu sorriso! pouco me importava a bronca que levaria depois, era tão bom estar ali.. é, acabou. está chovendo agora, minha janela está molhada e meu teclado também. chove lá fora e aqui dentro. não foi instantâneo, nem nada desse tipo.. o barulho que era pequeno ficou alto demais aqui dentro. bagunçou tudo, mas daqui a pouco passa.. seca.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

fazer/desfazer.

queria poder responder a todas essas perguntas que me fazem constantemente com um sim, e em seguida, um sorriso de ponta a ponta. mas aí eu fico só querendo mesmo. coragem! ai como eu ando precisando disso.. pra te esquecer ou te ter, pra te dizer tudo que eu sinto quando você tá perto e quando vai embora ou pra silenciar de uma vez.. ainda assim, querendo a sua partida, insisto em ver sua definitiva chegada. é, o dia em você vai chegar e ficar de vez.. sem me deixar a sensação de até que dia vai durar. por outro lado, todo esse suspense me traz uma vontade de querer descobrir até onde se pode chegar ou até mesmo deixar tudo como está e ficar aproveitando. e agora, saudade! que tá me sufocando com toda essa duvida.. esse medo misturado com alegria, confusão demais pra uma cabeça só. você não precisava bagunçar mais a minha vida e a minha cabeça, não desse jeito.. não tinha esse direito. é, não tinha e agora tem. bem simples! possivelmente, justo. mas eu tenho o direito de te fazer o mesmo, e vou fazendo.. quem sabe um dia a gente desista ou apenas canse de brincar de fazer e desfazer planos.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

dois extremos.

muito me admira meu comportamento agora, eu acreditava realmente que o oposto do amor era o ódio. e agora, rapidamente, notei que não. que o oposto é a indeferença! quando eu percebi que não me importava mais, foi quando eu não mais gostava ou me acostumei a não ter, ainda não sei. nunca soube lidar com finais, são tão doloridos, melhor deixar pra outro dia.. semana que vem, mês que vem, ano que vem. melhor assim. sempre gostei de coisas confusas, atravessadas e sem explicações.. dessa forma, eu nunca perderia a vontade de 'querer mais' e por um lado isso até me fazia bem. tudo calmo demais me deixa impaciente, assim como você está me deixando.. não consigo entender porque você mexe tanto comigo. eu me importo com o que você vai dizer, me preocupo se você vai ficar bem, e espero você me ligar mesmo sabendo que não vai. é, bem previsível tudo isso. dois minutos depois, meu celular toca e quando eu olho é você mandando msg de boa noite fazendo uso de palavras doces.. oi? palavras doces? você? parece brincadeira. riso fácil, é, ta aí algo que você consegue de mim com todas as suas birras. tipo, juro que eu estava a ponto de te matar.. mas você foi tão lindo agora que eu mudei de ideia. e assim vem sendo todos os nossos dias, e quer saber de uma? eu gosto demais de você, meu oposto.